Aula de Arte:
Exposição de Origamis
Declamação do Poema MILAGRAMA
Milagrama
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Um cogumelo de fumaça imensurável
resulta da bomba
insulta a pomba da Paz,
que enegrecidas penas,
revoa a fremir de dor,
gorgulhante...
e as penas se desprendem.
Quais as peles das pessoas.
Os olhos se enevoam,
mil tipos de cãncer
desorganizam as células
ou as célula,desorganizadas
provocam mil tipos de Câncer?
Fogo na garganta,voz trancada,
vozes em sussurros,
vozes aos gritos...
E o Cosmos, perplexo,
porque o resto da humanidade perplexa
vira o rosto,
não faz o gesto,
a sentir-se impotente...
Mas o povo japonês se refaz de si,se reconstrói
e "da solidão de Hiroshima",
que tanto impactuou o jornalista atento,
o trovador solidário e observador,brotaram as flores do potencial humano,
testadas à exaustão.
E nasceram novas Horoshimas e Nagasakis,
mesmo que os criminosos
que pensam serem donos do Poder
(NÃO o são,"Não o são")
continuem impunes,
o que importa,nesses sessenta anos,
é que as duas Phoenix se ergueram das próprias cinzas!
Apresentação dos Movimentos do Tai Chi Chuan
Arte Oriental
Música Rosa de Hiroshima
Vinícius de Moraes
Pensen nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada
Apresentação das consequências da Bomba Atômica
Encenação Teatral
Alunos com a professora de Arte: Colégio Estaduaal Nestor Víctor-Pérola-PR